Nossa História

O Museu de Ciências da Vida (MCV), Programa de Extensão de Interesse institucional da PROEX, foi criado em 2008 no Dept. de Morfologia/CCS e idealizado para difundir e popularizar a ciência da vida em sua perspectiva mais ampla. Ao longo de sua história, em busca de seu público, o MCV já realizou 35 exposições itinerantes pela Grande Vitória, interior do Espírito Santo, e em outros estados do Brasil. 

Buscando ações mais efetivas e duradoras, o MCV se instalou, de forma permanente em seu atual espaço em 2018 no Campus de Goiabeiras, cujo projeto expositivo resultou de uma ampla pesquisa, que entregou à sociedade capixaba mais do que um equipamento cultural-científico de padrão internacional, entregou um laboratório interdisciplinar e interprofissional que integra a extensão, a pesquisa e o ensino. 

O MCV tem recebido anualmente em média 400 grupos escolares e de 16 mil alunos, com a exposição “A Métrica do Corpo Humano”, cuja temática correlaciona o raciocínio lógico, a matemática, e a ciência do corpo humano, trazendo um olhar amplo sobre a nossa existência, abordando aspectos da arte, história, biologia, evolução, saúde, dentre outros, numa visão única. 

Sua proposta inovadora de espaço científico interativo, e aliada à revolucionária tecnologia da plastinação, tem permitido um protagonismo nacional importante da UFES na área de museus de anatomia e correlatos, realizando cursos, palestras e exposições em diversos eventos de sociedades científicas e instituições pelo Brasil e exterior. Entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020, o MCV compôs com espécimes anatômicos plastinados uma importantíssima exposição na Biblioteca Nacional-RJ: “Alma do Mundo, Leonardo 500 anos”, na qual apresentou a história, a arte, e a ciência em torno da obra de Leonardo da Vinci, recebendo 11 mil visitantes. 

De 9 a 10 de março de 2020, o MCV comemorou dois anos em seu novo espaço com a realização do evento “Multiplicação do Conhecimento”, e com o lançamento da mais importante peça do museu, “Tomografia”, composta por 190 fatias plastinadas de um corpo humano adulto que atraiu, só nos 5 dias seguintes, mais de 1200 visitantes e forte repercussão na mídia. 

Com seu acervo plastinado, único no país, e 73% dos visitantes constituído de alunos da rede pública, o MCV precisou interromper as visitas presenciais em março/2020 por causa do COVID-19, e tendo que se reinventar para levar um pouco de ciência, cultura, educação e entretenimento aos lares das pessoas em isolamento social, através de diversas postagens, “lives” e tours virtuais dentro do MCV, que também está servindo de laboratório e palco para a gravação de aulas de diferentes cursos de graduação e Pós-Graduação, como é o caso do Curso de Extensão, “CONHECER PARA PRESERVAR: uma formação continuada de professores sobre a Mata Atlântica no contexto do MCV/UFES”, produto de uma pesquisa de mestrado do Educimat, minimizando com tais ações, o impacto da pandemia também no ensino. 

Os dados obtidos até aqui e o caminho trilhado pelo MCV demonstram a solidez e a significância deste programa de extensão universitária enquanto instrumento de transformação social, que se dá através de um trabalho que tem como premissa básica a indissociabilidade da extensão, pesquisa e ensino, fundamento elementar da Universidade pública do Brasil.

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